"A questão é que a adesão da Ucrânia à OTAN não está na pauta, não vai acontecer em um futuro próximo", disse o chanceler alemão, comentando a situação sobre a possível entrada da Ucrânia na Aliança Atlântica.
O líder alemão disse que o Ocidente está disposto a conversar com a Rússia sobre suas propostas de segurança, mas que "faria uma distinção clara entre exigências insustentáveis e legítimos interesses de segurança".
"Os princípios fundamentais da OSCE [Organização para a Segurança e Cooperação na Europa] não são negociáveis para nós. A Rússia concordou com eles, e eles incluem o direito de cada país escolher livremente suas alianças", disse Scholz
"Ao mesmo tempo, há questões de segurança que são importantes para ambos os lados, em primeiro lugar e acima de tudo é a transparência em torno de exercícios e sistemas de armamentos, mecanismos de mitigação de riscos e novas abordagens em relação ao controle de armas", acrescentou.
O político alemão ressaltou também que Berlim e seus aliados continuam empenhados na resolução diplomática tanto da crise na Ucrânia como das questões de segurança europeia em geral.
Nesta terça-feira (15) durante a sua visita a Moscou, Olaf Scholz disse que enxerga a Rússia como parte da arquitetura de segurança europeia e que "uma segurança duradoura só poderá ser alcançada junto com a Rússia, não contra a Rússia".