Panorama internacional

Austrália acusa destróier da China de apontar laser a seu avião de reconhecimento

Camberra condenou as ações de um destróier de mísseis guiados chinês por supostamente ele ter ameaçado uma aeronave da Austrália na Zona Econômica Exclusiva australiana.
Sputnik
O Departamento da Defesa da Austrália acusou no sábado (19) a Marinha do Exército de Libertação Popular (ELP) da China de apontar um laser a um avião de reconhecimento marítimo da Força Aérea Real da Austrália no mar Arafura.
O mar Arafura, que Camberra considera ser sua Zona Econômica Exclusiva, se localiza junto à costa norte da Austrália.
Destróier de mísseis guiados de classe Luyang da Marinha do Exército de Libertação Popular (ELP) da China (à esquerda) e navio anfíbio de transporte de classe Yuzhao da Marinha do ELP chinês deixam o estreito de Torres e entram no mar de Coral em 18 de fevereiro de 2022
"A defesa pode confirmar que, em 17 de fevereiro de 2022, um P-8A Poseidon detectou um laser iluminando o avião enquanto sobrevoava os acessos do norte da Austrália", disse o comunicado. Os lasers podem cegar o piloto e danificar o equipamento a bordo.
"A iluminação do avião pela embarcação chinesa é um sério incidente de segurança", acrescentou, e referiu que a ação "colocou em perigo" vidas humanas no avião das Forças de Defesa da Austrália.
A declaração australiana condenou a "conduta militar não profissional e insegura", acrescentando que "tais ações" do destróier de mísseis da classe Luyang não se esperariam de "forças militares profissionais".
De acordo com o jornal The Sydney Morning Herald, a bordo do P-8A Poseidon estavam dez militares australianos e o incidente foi detectado pela HMAS Arunta, uma fragata da Marinha Real da Austrália com capacidades de reconhecimento.
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