Panorama internacional

Europa está sendo deliberadamente pressionada para a guerra, diz Defesa de Belarus

Ocidente está apresentando ideias de novos formatos de aproveitamento do território da Ucrânia do ponto de vista militar, avança Ministério da Defesa de Belarus.
Sputnik
Países vizinhos de Belarus estão sendo "injetados" com armamentos avançados, a prioridade é dada a armas ofensivas, disse neste domingo (20) Viktor Khrenin, ministro da Defesa da república.
"Países nossos vizinhos estão sendo 'injetados' de modo urgente e extraordinário com as armas mais avançadas. Entretanto, a prioridade é dada aos meios ofensivos modernos", disse ministro belarusso citado pelo canal da entidade militar do país no Telegram.
Ele destacou que no território de Estados vizinhos foram criados numerosos agrupamentos de tropas e forças, inclusive de países terceiros.
"Foi elevado o nível de prontidão para utilização de unidades interarmas de resposta rápida da OTAN de sete para cinco dias, em caso da chamada 'escalada da situação na Ucrânia'", afirmou Khrenin.
Ministro da Defesa belarusso notou também que o Ocidente está procurando intensamente por maneiras de contornar as claramente delineadas "linhas vermelhas" da Rússia em segurança da região europeia.
"O Ocidente se recusa a entender as 'linhas vermelhas' delineadas pela Rússia na arquitetura de segurança da Europa, que também são relevantes para os belarussos. Vemos como está ocorrendo a rejeição do princípio fundamental da indivisibilidade da segurança", avançou o canal da entidade militar.
Khrenin ressaltou que "no contexto de 'linhas vermelhas' bem definidas estão sendo feitos esforços intensivos para encontrar maneiras de contorná-las". "Estão sendo apresentadas ideias de novos formatos para o aproveitamento do território da Ucrânia do ponto de vista militar", comentou.
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De acordo com ele, "de tudo o que foi acima mencionado se pode tirar uma conclusão lógica –que na Europa tem um cheiro muito forte a pólvora". "Ela está sendo deliberadamente pressionada para a guerra", concluiu.
Nesta semana um documento classificado de 1991, obtido nos Arquivos Nacionais do Reino Unido, mostra que os países ocidentais se comprometeram com a não expansão da OTAN para leste, relatou a revista alemã Der Spiegel.
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