A afirmação é uma resposta ao presidente russo, Vladimir Putin, que, mais cedo, durante encontro do Conselho de Segurança da Rússia, informou que anunciaria sua decisão sobre reconhecer as repúblicas autoproclamadas em Donbass.
"Isso não seria apenas um completo repúdio aos Acordos de Minsk, que meu colega russo passou muito tempo discutindo, mas, na verdade, da soberania e integridade territorial da Ucrânia dentro das suas fronteiras internacionalmente reconhecidas", disse Carpenter.
Para o embaixador norte-americano, o reconhecimento "resultaria novamente na derrubada da ordem internacional baseada em regras, sob a ameaça da força".
"Isso, caros colegas, é deplorável, e, como disse o embaixador da UE, condenável. E deveria ser, por todos nós", disse Carpenter ao Conselho Permanente da OSCE em Viena.
A reunião do Conselho de Segurança russo sobre a escalada da situação em Donbass foi convocada por Putin de modo extraordinário.
Também participaram do encontro Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores, Sergei Shoigu, ministro da Defesa, Mikhail Mishustin, primeiro-ministro, e outras autoridades.
Mais tarde, nesta segunda-feira (21), após pronunciamento em rede nacional, Putin assinou a lei de reconhecimento da independência das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk.
O presidente russo também oficializou uma norma sobre amizade, cooperação e assistência com as repúblicas.
20 de fevereiro 2022, 19:03