Embora todas as alegações infundadas repetidas por autoridades norte-americanas tenham sido negadas pelo Kremlin, os EUA insistem em emitir alertas sobre supostos planos do Kremlin.
No domingo (20), a Embaixada dos EUA em Moscou alertou seus cidadãos sobre possíveis "ataques em shopping centers, metrô e estações ferroviárias" na capital do país, São Petersburgo e cidades russas na fronteira com a Ucrânia, além de aconselhar seus cidadãos a considerarem deixar a Rússia.
Em resposta, o Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia afirmou em um comunicado de imprensa nesta segunda-feira (21) que não recebeu nenhuma informação do FBI ou da CIA sobre ameaças de ataques contra cidades russas.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, comentou que o aviso emitido foi um movimento incomum, e que o Kremlin estava verificando as informações com a inteligência dos EUA.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, também afirmou na segunda-feira (21) que as autoridades russas não encontraram nenhuma confirmação das supostas "ameaças" aludidas no comunicado emitido pela missão dos EUA.
A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse ainda que a missão diplomática dos EUA estava "fora de contato com a realidade", buscando semear medo entre o povo russo.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken cumprimenta o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, antes de sua reunião, sexta-feira, 21 de janeiro de 2022, em Genebra, Suíça. Foto de arquivo
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