O autor do artigo relembra que a embarcação, que entrou em serviço nos anos 80 do século passado, tem estado no estaleiro em reparos desde o ano de 2013.
"Na verdade, os reparos consistiram em uma reconstrução praticamente total do navio. De acordo com relatos, foram realizados trabalhos internos de larga escala, enquanto os especialistas realizaram a montagem de equipamento, sistemas e aparelhos, tal como pintura e isolamento térmico da embarcação", escreveu.
Nota-se que a modernização do cruzador, que foi considerado em junho de 2021 pelo diretor-geral da Corporação de Construção Naval Unida, Aleksei Rakhmanov, "o navio mais poderoso da Marinha da Rússia", foi possível inclusive graças à existência de seu modelo 3D computadorizado.
Suciu ressalta ainda que o Admiral Nakhimov será equipado com lançadores que permitem utilizar os mísseis Kalibr-NK, Oniks e o hipersônico Tsirkon.
Em abril do ano passado, a revista relatou que possivelmente o cruzador russo já estaria "descansando em paz". Tal conclusão sobre o navio, que em agosto foi nomeado pela revista Forbes de potencialmente "a belonave não portadora de aviões mais poderosa", teria sido feita com base no fato de o navio ter sua entrega para a Marinha russa atrasada.