"Não há dúvida de que sanções impostas contra nós vão atingir duramente os mercados financeiros e de energia do mundo. Os EUA não vão ser exceção, seus cidadãos comuns sofrerão as consequência dos aumentos de preços", advertiu o embaixador.
Recentemente, os EUA anunciaram sanções contra a Rússia devido à escalada em torno da Ucrânia. Foram impostas restrições contra dois bancos com suas numerosas filiais, contra a dívida soberana da Rússia e "representantes das elites" do país.
Além disso, os americanos foram proibidos de efetuar transações comerciais, financeiras e de investimento com as Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL), cuja independência foi reconhecida pela Rússia.
Antonov disse que as sanções contra a Rússia não vão resolver quaisquer problemas.
"É difícil imaginar que alguém em Washington espere que a Rússia reveja a sua política externa sob a ameaça de restrições. Não me lembro de um único dia em que o nosso país vivesse sem quaisquer restrições do mundo ocidental. Aprendemos a trabalhar em tais condições, não só para sobreviver, mas também para desenvolver nosso país", disse diplomata russo.
Antonov disse que os EUA não fizeram nada nos últimos sete anos para convencer Kiev da necessidade de cumprir os Acordos de Minsk.
Nesta terça-feira (22), o presidente russo Vladimir Putin disse que Moscou reconheceu a independência das repúblicas populares de Lugansk e Donetsk porque Kiev tem publicamente declarado que não tinha intenção de cumprir os acordos de Minsk.