"Teria sido mais sensato não construir o Nord Stream 2, uma vez que precisamos na Europa de um quadro energético diversificado, em vez de acumular riscos no mar Báltico", disse o político no canal de televisão ARD.
Na opinião do ministro, existiu por demasiado tempo "uma ilusão" de que o projeto podia ser considerado apenas do ponto de vista econômico. Atualmente a política energética está ligada à política de segurança, afirmou.
A autorização para início de funcionamento do gasoduto foi congelada porque é necessário avaliá-lo novamente levando em consideração o desenvolvimento atual das questões geopolíticas, resumiu Habeck.
Empresa alemã Munich Re cancela contrato sobre Nord Stream 2, diz Bloomberg
A Munich Re, uma resseguradora alemã, informou sobre o cancelamento do contrato referente ao gasoduto Nord Stream 2 (Corrente do Norte 2), conforme a agência Bloomberg.
No início desta semana, o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, pediu ao ministro da Economia de seu país que tomasse "as medidas administrativas necessárias" para suspender a certificação do gasoduto russo-alemão Nord Stream 2. Trata-se da retirada do documento do ministério, com base do qual a Agência Federal de Redes certificou o operador do gasoduto.
O destino do gasoduto promovido pela Rússia (que já está construído mas continua parado) tem sido discutido de forma ativa em Berlim em meio à tensão em torno da Ucrânia. Vários políticos alemães, inclusive a chefe da diplomacia do país, Annalena Baerbock, exortam a incluir o gasoduto nas novas sanções contra Moscou, enquanto Scholz disse que, no caso de escalada, "nada será descartado".