"[...] Entre elas [instalações] estão 17 postos de controle e centros de comunicações das Forças Armadas da Ucrânia, 19 sistemas de defesa aérea S-300 e Osa, 39 estações de radar. Foram abatidos seis aviões de combate, um helicóptero e cinco drones", disse Konashenkov.
Além disso, foram destruídos 67 tanques ucranianos e outros veículos blindados, 16 lançadores múltiplos de foguetes e 87 veículos militares, segundo o representante da Defesa russa.
Vários equipamentos militares, fornecidos para a Ucrânia pelos países do Ocidente, também foram tomados durante as ações de combate. Entre eles, sistemas antitanque Javelin norte-americanos e NLAW britânicos.
Militares da República Popular de Lugansk avançaram por 21 km e tomaram o vilarejo de Tryokhizbenka, disse Defesa russa. Enquanto isso, militares da República Popular de Donetsk romperam a defesa de batalhões de nacionalistas e avançaram por 25 km saindo para o vilarejo de Volnovakha. Forças Armadas russas bloquearam os vilarejos de Sumy e Konotop e realizam medidas para garantir a segurança da população civil.
A Rússia começou a operação militar de desmilitarização da Ucrânia na madrugada de quinta-feira (24). Em discurso televisionado, o presidente Vladimir Putin disse que as circunstâncias exigem ações decisivas, já que as repúblicas de Donbass solicitaram ajuda.
Conforme as palavras do líder russo, toda a responsabilidade pelo derramamento de sangue cabe ao regime ucraniano. Ele exortou ainda os militares da Ucrânia a não cumprirem as ordens "criminosas" das autoridades de Kiev, a deporem as armas e a irem para casa.