Representantes da Rússia qualificaram essa medida "de um sacrifício político descabido em um fórum musical que sempre enfatizou o seu status não político".
A suspensão da Rússia é a última, mas de longe não é a primeira de tais decisões relacionadas com a Eurovision. Assim, no festival de 2016 ganhou a canção "1944" que é um aberto manifesto político. Alguns anos mais tarde, os organizadores do festival desqualificaram Belarus com a canção "Vou te ensinar", alegando precisamente que teria uma conotação política.
Estes são apenas dois exemplos de uma longa série de incidentes semelhantes em que os organizadores do festival foram tendensiosos e seletivos relativamente à interpretação do termo "política", cumprindo a vontade da União Europeia, embora metade dos membros da União Europeia de Radiofusão não pertençam à UE.
"Infelizmente a UER se tornou um clube cujos membros estão em condições desiguais. E nós consideramos impossível permanecer nesse clube por mais tempo", concluíram.