"Mais um passo sem precedentes: vamos proibir na União Europeia a máquina de mídia do Kremlin", afirmou von der Leyen.
De acordo com ela, a Comissão Europeia já está elaborando as ferramentas necessárias para a proibição da transmissão dos veículos de comunicação russos.
O serviço de imprensa da Sputnik, por sua vez, retaliou a ameaça: "Propomos à União Europeia não parar em meias-medidas, mas proibir a Internet de uma vez", disse.
Margarita Simonyan, a editora-chefe do RT e da Sputnik, escreveu em sua conta no Telegram:
"À luz da proibição da transmissão do RT e Sputnik na EU, eu afirmo oficialmente que em nenhum país, nenhuma pessoa que tenha trabalhado fielmente e continua trabalhando conosco, será reduzida. Sabemos como fazer o nosso trabalho em condições de banimento. Esses apreciadores da liberdade estiveram nos preparando para isso por oito anos".
Além disso, a comissão se pronunciou a favor da proibição dos voos de aviões russos para o território do bloco, incluindo os privados.
"Primeiro, nós fechamos o espaço aéreo para os russos. Sugerimos banir todos os aviões pertencentes à Rússia, registrados na Rússia e controlados pela Rússia. Estes aviões não poderão aterrissar, decolar ou sobrevoar o território da União Europeia", disse von der Leyen.
A Comissão Europeia também quer proibir todas as transações com o Banco Central da Rússia e congelar suas reservas, de acordo com a chefe do órgão, Ursula von der Leyen.
Com mira em Belarus
lém do mais, a presidente da Comissão Europeia anunciou limitações quanto às exportações das principais mercadorias da economia da Belarus.
"Daremos um golpe contra o regime de Lukashenko com um novo pacote de sanções. Vamos introduzir medidas restritivas em relação aos setores mais importantes. Isso vai cessar a exportação da sua produção, desde fertilizantes minerais a tabaco, madeira e produtos de madeira serrada, metais e aço", disse.
Na madrugada da quinta-feira (24), o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou uma operação especial militar na região de Donbass. A operação foi deflagrada após pedido de assistência militar feito pelas recém-reconhecidas repúblicas populares de Lugansk e Donetsk.