Testemunhei a transformação da Ucrânia, de um pedaço da União Soviética em colapso para uma democracia liberal e uma sociedade aberta. Enfrentou inúmeros atos de agressão russa, mas persistiu.
Bravos ucranianos estão agora na linha de frente e arriscando suas vidas em um ataque que me lembra o cerco de Budapeste em 1944 e o cerco de Sarajevo em 1993.
Bravos ucranianos estão agora na linha de frente e arriscando suas vidas em um ataque que me lembra o cerco de Budapeste em 1944 e o cerco de Sarajevo em 1993.
O cerco da capital húngara, a que se refere Soros, também conhecido como segunda Stalingrado, representou uma das vitórias mais importantes dos soviéticos contra os nazistas a caminho de Berlim para dar fim ao governo de Adolf Hitler.
De outubro de 1944 a fevereiro de 1945, unidades regulares da Wehrmacht, corpos de elite nazistas Waffen-SS e tropas húngaras - o último aliado remanescente da Alemanha nazista - tentaram resistir ao avanço do Exército Vermelho.
Já o cerco de Saravejo, em 1993, foi realizado pelas forças sérvias da autoproclamada República da Sérvia e do Exército Popular Iugoslavo, durante a Guerra da Bósnia, contra as forças de defesa da Bósnia e Herzegovina.
Conflito na Ucrânia
Em 21 de fevereiro deste ano, a Rússia reconheceu a independência das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, que desde 2014 sofriam com conflitos e ataques de forças ucranianas.
Moscou acusou Kiev de violar deliberadamente os Acordos de Minsk e instou o governo ucraniano a cessar imediatamente as hostilidades contra as repúblicas populares.
Com a continuidade do bombardeio à região de Donbass, o presidente russo Vladimir Putin anunciou, em 24 de fevereiro, o lançamento de uma operação militar especial no território da Ucrânia, com o objetivo de desmilitarizar e "desnazificar" o país.