O Parlamento da Letônia votou unanimemente a autorização de participação de voluntários do país no conflito da Ucrânia, disse o líder parlamentar Juris Rancanis.
"Nossos cidadãos que querem apoiar a Ucrânia e servir como voluntários para defender a independência da Ucrânia e nossa segurança comum devem poder fazê-lo", afirmou Rancanis, presidente da comissão parlamentar de defesa, assuntos internos e prevenção da corrupção, citado na segunda-feira (28) pela agência britânica Reuters.
Rancanis foi o autor da proposta de lei.
Na madrugada de quinta-feira (24) Vladimir Putin, presidente da Rússia, anunciou o começo de uma operação militar especial na região de Donbass, que teve início após um pedido de assistência militar feito pelas recém-reconhecidas repúblicas populares de Lugansk e Donetsk. O presidente russo observou que os habitantes russófonos têm sido sujeitos a um genocídio nessa região.
Segundo Moscou, os ataques têm como objetivo desmilitarizar a Ucrânia e combater a presença de neonazistas no país, garantindo a segurança da região de Donbass e da Rússia. O Ministério da Defesa da Rússia garante que não atacou nenhuma cidade ucraniana, que se está concentrando em eliminar alvos militares, e que não há nenhum perigo à população civil.