Na sua opinião, o passo seria mais ao nível da declaração política do que de uma decisão real.
Recentemente, o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, voltou a pedir à União Europeia a adesão imediata da Ucrânia através de um procedimento especial.
"Me parece que isso é pouco realista. Poderia, talvez, falar sobre a aceleração desse processo, sobre a criação de um 'roteiro', talvez a especificação dos prazos. Agora, certamente, há uma onda de simpatia em relação à Ucrânia, que pode criar uma pressão política, inclusive sobre as estruturas da UE. Mas é óbvio que a Ucrânia não poderá ainda por muito tempo ser membro de pleno direito da União, para isso teria que fazer um enorme trabalho", disse Kortunov.
Em 24 de fevereiro, o presidente Vladimir Putin anunciou o começo da operação militar especial de desmilitarização da Ucrânia. Logo depois, a Defesa russa ressaltou que as tropas russas não alvejam as cidades da Ucrânia e destroem apenas a infraestrutura militar por meios de alta precisão.
Em resposta, os países ocidentais introduziram novas sanções para conter a Rússia, entre elas o fechamento do espaço aéreo para aviões da Federação da Rússia e o bloqueio de transações de ativos e recursos do Banco Central da Rússia.