A resposta da Rússia foi divulgada pela Agência Federal de Transporte Aéreo, nesta segunda-feira (28). O Kremlin limitou a operação de companhias aéreas de 36 países e Estados europeus.
"De acordo com as normas de direito internacional, como resposta à proibição dos Estados europeus de operação de voos de aeronaves civis operados por companhias aéreas russas e/ou registradas na Rússia, foi introduzida uma restrição à operação de voos pelas companhias aéreas de 36 Estados", informou o comunicado.
Serão punidas companhias aéreas dos seguintes países: Áustria, Albânia, Anguila, Bélgica, Bulgária, ilhas Virgens Britânicas, Reino Unido, Hungria, Alemanha, Gibraltar, Grécia, Dinamarca (incluindo: Groenlândia, ilhas Faroé, mar territorial), Jersey, Irlanda, Islândia, Espanha, Itália, Canadá, Chipre, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Noruega, Polônia, Portugal, Romênia, Eslováquia, Eslovênia, Finlândia, França, Croácia, República Tcheca, Suécia e Estônia.
Voos saindo desses países só serão permitidos com uma autorização especial emitida pela Agência Federal de Transporte Aéreo ou pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
Na madrugada de quinta-feira (24) Vladimir Putin, presidente da Rússia, anunciou o começo de uma operação especial militar na região de Donbass, que teve início após um pedido de assistência feito pelas recém-reconhecidas repúblicas populares de Lugansk e Donetsk.
Segundo o governo russo, os ataques têm como objetivo desmilitarizar a Ucrânia e combater a presença de neonazistas no país, garantindo assim a segurança da região de Donbass e da Rússia.