"Com base em nossa análise, podemos dizer que essa é uma possibilidade. Nós, como Estado, temos evidências de que os militares dos EUA na Síria estão transferindo terroristas de um lugar para o outro, especialmente membros do EI-K [Estado Islâmico-Khorasan] e da antiga Frente al-Nusra [grupo terrorista proibido na Rússia e em vários outros países]", disse Jaafari.
Conforme o vice-chanceler sírio relatou à Sputnik, os EUA transferiram terroristas da Síria para o Afeganistão e Burkina-Faso e que o uso de mercenários é uma prática bem estabelecida por Washington nesses casos.
Segundo uma reportagem do jornal norte-americano The Wall Street Journal, publicada em outubro do ano passado, os EUA gastaram 88 bilhões de dólares (R$ 454 bilhões) em armamento e treinamento de militares afegãos na tentativa de impedir que o Talibã (organização sob sanções da ONU por atividade terrorista) voltasse ao poder, em agosto de 2021.
De acordo com o veículo, um número "relativamente pequeno, mas crescente", de ex-soldados e espiões afegãos estava se juntando às fileiras do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) para lutar contra os talibãs.
O Estado Islâmico-Khorasan (EI-K) é um ramo do Daesh que atua no Afeganistão e no Paquistão.
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