"Minerais duráveis, como o zircão, formam sedimentos que efetivamente reúnem informações desses mundos perdidos para pintar um quadro vívido da história do planeta, incluindo ambientes em transformação, o desenvolvimento de uma biosfera habitável, a evolução dos continentes e o acúmulo de recursos minerais em limites de placas [tectônicas] antigas", explicou Milo Barham, líder do estudo.
"Os zircões contêm elementos químicos que nos permitem datar e reconstruir as condições de formações minerais. Assim como a demografia da população humana traça a evolução dos países, essa técnica nos permite traçar a evolução dos continentes, identificando a demografia da população etária específica de grãos de zircão em um sedimento", explicou um dos co-autores do projeto, Chris Kirkland.