As aeronaves supostamente enviadas pelos três países membros da OTAN poderiam ter como base aeroportos na Polônia, de onde soldados ucranianos partiriam para a realização de suas missões, de acordo com a publicação nas redes sociais das Forças Armadas da Ucrânia posteriormente deletada.
"Nossos parceiros nos enviam MiG-29 e o Su-25! Se necessário, eles poderão se basear em aeroportos poloneses, a partir dos quais os pilotos ucranianos realizarão tarefas de combate", anunciaram as Forças Armadas no comunicado retirado do ar.
Entre os caças enviados a Kiev estariam 14 aviões de ataque ao solo Su-25 e 16 MiG-29 da Bulgária, 28 MiG-29 poloneses e outros 12 caças MiG-29 provenientes da Eslováquia.
Enquanto isso, o primeiro-ministro da Bulgária, Kiril Petkov, refutou as declarações de Kiev, garantindo que seu país não se comprometeu a fornecer equipamento militar à Ucrânia, de acordo com informações da Rádio Bulgária.
Petkov esclareceu que o seu país só fornecerá ajuda logístico-militar à Ucrânia por meio de movimentações da União Europeia ou da OTAN. Mesmo assim, o primeiro-ministro explicou que mesmo essa ajuda necessitaria ser aprovada pelo Conselho de Ministros e pelo Parlamento local.
Na madrugada de quinta-feira (24) Vladimir Putin, presidente da Rússia, anunciou o início de uma operação militar especial na região de Donbass, que começou após um pedido de assistência militar feito pelas recém-reconhecidas repúblicas populares de Lugansk e Donetsk.
O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, explicou que a operação militar especial na Ucrânia continuará até seus objetivos serem cumpridos e que a operação é realizada "com o objetivo de defender a população de Donbass [e] desmilitarizar e 'desnazificar' a Ucrânia".