Panorama internacional

Ex-presidente da Rússia 'congratula' países europeus após registrarem preços recordes de gás

Dmitry Medvedev, ex-presidente da Rússia, lembrou que os preços do gás nos países europeus atingiram um máximo depois que o gasoduto Nord Stream 2 foi congelado.
Sputnik
Dmitry Medvedev, vice-diretor do Conselho de Segurança da Rússia, comentando o grande crescimento do preço do gás na Europa, lembrou a decisão dos países ocidentais de congelar o gasoduto Nord Stream 2 (Corrente do Norte 2).
"Apenas posso parabenizar os previdentes colegas europeus que se defenderam de forma segura contra os russos traiçoeiros e o projeto Nord Stream 2", disse na segunda-feira (7).
Entre outros cargos ao longo dos anos, Medvedev foi presidente da Rússia entre 2008 e 2012.
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No início de hoje (7) o preço de referência a nível europeu, o índice TTF holandês (Title Transfer Facility) subiu de US$ 2.400 (R$ 12.155,52) por 1.000 metros cúbicos para US$ 3.900 (R$ 19.752,72), o mais alto de todos os tempos, sendo que na sexta-feira (6) ele correspondia a US$ 2.170 (R$ 10.990,62).
Vladimir Putin, presidente da Rússia, anunciou em 24 de fevereiro o lançamento de uma operação militar especial na Ucrânia, dizendo que as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, que Moscou reconheceu como Estados soberanos, precisam de ajuda diante do "genocídio" protagonizado por Kiev. Um dos objetivos fundamentais desta operação, segundo Putin, é "a desmilitarização e desnazificação" da Ucrânia.
O presidente russo pediu aos militares e civis na Ucrânia que não resistissem a esta operação e alertou que a Rússia responderá imediatamente a qualquer força externa que a ameace ou atrapalhe.
Em resposta, os países ocidentais introduziram uma rodada de novas sanções à Rússia. Elas incluem restrições contra vários grandes bancos russos, incluindo o congelamento das reservas do Banco Central da Rússia no exterior. Muitas das empresas estatais do país foram restringidas na sua capacidade de atrair capital estrangeiro e foram implementadas sanções que dificultam o acesso à alta tecnologia na Rússia. Além disso, os EUA, a União Europeia e o Canadá fecharam seu espaço aéreo a aviões russos.
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