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Defesa russa: após fim do cessar-fogo em Mariupol forças da RPD avançaram quase 1 km

Igor Konashenkov, representante oficial do Ministério da Defesa da Rússia, notou que as forças ucranianas e nacionalistas tiveram que recuar de 800 a 900 metros em Mariupol após o fim do cessar-fogo.
Sputnik
Os agrupamentos militares das repúblicas populares de Donbass e as Forças Armadas da Rússia avançaram a caminho da tomada de Mariupol das forças ucranianas e nacionalistas, relatou na terça-feira (8) o general-major Igor Konashenkov.
"O agrupamento militar da República Popular de Lugansk, continuando o avanço, tomou controle as localidades de Pudovka e Nizhnee. As divisões da Milícia Popular da República Popular de Donetsk passaram a controlar as localidades de Olenovka, Polnoe e Yuzhnodonbasskoe. As divisões das Forças Armadas da Rússia assumiram o controle das localidades de Peredovoe e Kariernaya", de acordo com o representante oficial do Ministério da Defesa da Rússia.
Ele observou que após o fim do cessar-fogo em Mariupol as forças da República Popular de Donetsk avançaram mais cerca de 800-900 metros.
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No total, Konashenkov indicou que já quase 2.600 alvos militares da Ucrânia foram destruídos desde o começo da operação especial da Rússia no país.
"No total, durante a operação foram destruídos 2.581 objetos da infraestrutura militar da Ucrânia, entre eles 90 postos de comando das Forças Armadas ucranianas, 123 sistemas de defesa antiaérea S-300, Buk M-1 e Osa, e também 81 radares", disse, e referiu que o mesmo aconteceu a 897 tanques e outros veículos militares blindados, 95 lançadores múltiplos de foguetes, 336 unidades de artilharia e morteiros de campo, 662 unidades de veículos militares especiais, e 84 drones.
Segundo o representante do Ministério da Defesa russo, a Força Aérea da Rússia eliminou 32 objetos militares da Ucrânia durante esta terça-feira (8), compostos por quatro postos de comando, três radares, dois depósitos de combustível e 23 áreas de concentração de armas e equipamentos militares.
O presidente russo anunciou em 24 de fevereiro o lançamento de uma "operação militar especial" na Ucrânia, dizendo que as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, anteriormente reconhecidas por Moscou como Estados soberanos, precisam de ajuda diante do "genocídio" protagonizado por Kiev. Um dos objetivos fundamentais desta operação, segundo Putin, é "a desmilitarização e desnazificação" da Ucrânia.
O presidente russo pediu aos uniformizados e civis na Ucrânia que não resistissem a esta operação e alertou que a Rússia responderá imediatamente a qualquer força externa que a ameace ou atrapalhe.
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