O ex-núncio acusou a administração de Biden, a União Europeia e a OTAN de serem responsáveis pela escalada na Ucrânia.
"Se observarmos o que está acontecendo na Ucrânia, sem nos deixarmos levar pelas falsificações óbvias da mídia, percebemos que os direitos das duas partes foram completamente ignorados; parece que a administração Biden, a OTAN e a União Europeia querem deliberadamente manter uma situação de desequilíbrio, precisamente para tornar impossível qualquer tentativa de solução pacífica da crise ucraniana, provocando a Rússia para desencadear um conflito", afirmou Carlo Maria Viganò.
Além disso, o ex-núncio expressou consternação por "ver com que hipocrisia a União Europeia e os EUA dão apoio incondicional ao presidente Zelensky, cujo governo tem continuado ao longo de oito anos a perseguir impunemente os ucranianos de língua russa".
Carlo Maria Viganò defende uma "aliança antiglobalista unindo os povos em oposição à tirania da Nova Ordem Mundial".
Em 24 de fevereiro, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação especial da Rússia na Ucrânia.
Entre os principais objetivos da operação estão a "desmilitarização e desnazificação da Ucrânia" para proteger a população da região de Donbass e para prevenir um ataque contra a Rússia a partir do território da Ucrânia em meio a ações agressivas da OTAN e avanço do bloco para o leste europeu.
Já foram realizadas três rodadas das negociações entre Kiev e Moscou.