"A partir desses resultados, podemos aprender mais sobre a origem da vida em nosso planeta e, portanto, ter uma ideia melhor do potencial de vida em outros sistemas planetários. É muito emocionante ver como essas descobertas se encaixam no quadro geral das coisas", disse a astrônoma Nashanty Brunken, a autora principal do estudo.
"É realmente emocionante finalmente detectar essas moléculas maiores em discos. Por um tempo, pensamos que talvez não fosse possível observá-las. O que torna isso ainda mais emocionante é que agora sabemos que essas moléculas maiores e complexas estão disponíveis para alimentar planetas em formação dentro do disco. Isso não se sabia antes porque na maioria dos sistemas essas moléculas estão escondidas no gelo", explicou outra pesquisadora envolvida no projeto, Alice Booth.
"Esperamos que com mais observações possamos chegar mais perto de entender a origem das moléculas prebióticas em nosso Sistema Solar", disse a astrônoma e coautora do estudo Nienke van der Marel.