Morawiecki ressaltou que o país "não é parte desta guerra, nem a OTAN". Por isso, segundo ele, as decisões sobre o fornecimento de armas ofensivas devem ser tomadas de maneira conjunta pela organização.
"De fato, estamos prontos para transferir parte de nossos caças para Ramstein [base aérea dos EUA na Alemanha], mas não estamos prontos para nenhuma medida independente", disse Morawiecki.
Na última terça-feira, dia 1º de março, o presidente polonês, Andrzej Duda, garantiu que o país não enviaria aviões militares à Ucrânia, já que, segundo ele, o movimento seria visto como "interferência militar".
Duda fez as declarações ao lado do secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, durante uma visita à base aérea de Lask.
"Não estamos enviando nossos aviões porque isso significaria interferência militar no conflito. A OTAN não faz parte deste conflito", afirmou o presidente polonês na ocasião.