"Certamente, estamos prontos para uma solução diplomática", disse o vice-chefe do gabinete de Zelensky, Igor Zhovkva, à Bloomberg Television.
Recusando-se a dar detalhes sobre uma possível negociação, o assessor reforçou a demanda da Ucrânia por garantias de segurança "dos EUA, do Reino Unido, da Alemanha" e demais aliados, alegando que "apenas garantias de segurança da Rússia não serão suficientes".
Segundo Zhovkva, as condições preliminares para a abertura de diálogo com o presidente russo, Vladimir Putin, seria um cessar-fogo imediato e a retirada das tropas russas da Ucrânia.
A operação militar especial da Rússia na Ucrânia vai entrar na sua terceira semana, com cidades como Carcóvia, no nordeste, e a cidade portuária de Mariupol, no sudeste, sob cerco.
A Rússia iniciou sua operação especial para "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia em atendimento ao apelo das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, apesar dos inúmeros avisos que enviou para o Ocidente sobre a situação vivida em Donbass.
Os EUA e seus aliados responderam com uma bateria de duras sanções a Moscou que atingiram não apenas as instituições do país, mas políticos e meios de comunicação filiados ao país, em uma clara tentativa de censurar o ponto de vista russo sobre a crise geopolítica.