"Do ponto de vista doméstico, fica claro que o governo não tem um plano substituto em que se apoiar. As alternativas serão ir para a Arábia Saudita e a Venezuela e efetivamente subjugar esses regimes políticos, que vão aproveitar todas as oportunidades para negociar seus preços a partir de uma posição de poder", opinou.
"Os fornecedores russos vão redirecionar os navios-tanque do volume com destino aos EUA, embora não sem alguns desafios logísticos iniciais, para os mercados asiáticos, que já estavam famintos por petróleo mesmo antes do início do conflito e cujos compradores finais ficarão felizes em fechar negócio. Os preços atuais do [setor de] energia estão bem acima dos que o orçamento russo estava planejando", explicou.
"Mesmo com um desconto substancial, [o barril de petróleo] ainda será vendido em níveis suficientes para satisfazer o orçamento do Estado russo, equilibrado em US$ 69 (R$ 350) por barril em 2021, e fazer frente às despesas. O Irã foi capaz de fazer o mesmo por anos e sobreviveu", analisou o executivo.