De acordo com Rasmussen, o envio de caças da OTAN para proteger o espaço aéreo ucraniano significa estar pronto para derrubar aviões russos, o que "inegavelmente" corresponderá a uma guerra entre a OTAN e a Rússia.
"Se enviarmos nossos aviões, então vai ser para proteger o espaço aéreo ucraniano e devemos estar prontos para derrubar aviões russos, o que significará inegavelmente uma guerra entre a OTAN e a Rússia", disse Rasmussen ao canal TV2.
Segundo Rasmussen, os europeus devem estar prontos para este cenário, porque o "futuro da democracia" no continente está em jogo.
Até agora, a Aliança Atlântica tem apoiado a Ucrânia e sua defesa de outras maneiras – com alocações financeiras e dezenas de milhares de armas, incluindo armas antitanque e de fogo.
Para deter a operação especial militar da Rússia na Ucrânia lançada para proteger as repúblicas populares de Donbass e a desmilitarização e desnazificação da Ucrânia, o Ocidente impôs um amplo espectro de sanções que vão desde bens de consumo até operações bancárias.
A propósito, foi durante o mandato de Rasmussen (2009-2014) que a OTAN invadiu a Líbia, país rico em petróleo, ocasionando caos e deixando a nação com pouco ou nenhum controle do governo e uma infinidade de facções beligerantes lutando entre si.