O ataque que teria utilizado até 12 mísseis balísticos foi realizado na noite do sábado (12) e teria como alvo instalações israelenses, segundo autoridades iranianas.
Em nota sobre o ataque, a chancelaria alemã publicou que apoia as autoridades iraquianas e curdas em sua batalha contra os militantes islâmicos e não permitirá que o progresso no terreno seja prejudicado por uma "escalada regional".
"A Alemanha condena nos termos mais fortes o ataque de mísseis balísticos da noite passada reivindicado pela Guarda Revolucionária Iraniana que atingiu a cidade de Arbil, no Curdistão iraquiano", disse o Ministério das Relações Exteriores alemão.
Berlim também afirmou que um ataque a diplomatas seria "inaceitável" e defendeu que os responsáveis sejam levados à Justiça.
Em Teerã, capital iraniana, clérigo caminha em frente a mísseis durante exibição militar, em 7 de fevereiro de 2022
© AP Photo / Vahid Salemi
Já o Reino Unido declarou que o ataque foi "sem sentido" e "não provocado". O governo britânico prometeu apoio ao Iraque.
"O Reino Unido condena o ataque sem sentido do Irã a Arbil na noite passada, que é uma violação não provocada da soberania iraquiana. Continuamos a apoiar a segurança e a estabilidade do Iraque, incluindo a região do Curdistão do Iraque", disse um representante da chancelaria britânica.
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, disse anteriormente que não havia indicações de que o ataque fosse dirigido ao consulado dos EUA. Nenhum norte-americano foi ferido. O Irã teria dito que tinha como alvo um centro de espionagem israelense na região.