"A invasão russa causou sofrimento humano generalizado e perda de vidas, incluindo a morte de civis inocentes e crianças. Hoje [segunda-feira,14], o Departamento de Estado continua a impor pesadas consequências para a liderança do setor de defesa russo", informou o Departamento de Estado em um comunicado.
Segundo documento, as sanções afetam: o chefe da Guarda Nacional, Viktor Zolotov; o diretor do Serviço Federal para a Cooperação Técnico-Militar (FSVTS), Dmitry Shugaev; o diretor-geral do Serviço Federal de Vigilância na Área da Educação e Ciência (Rosobrnadzor), Aleksandr Mikheev; e oito vice-ministros da defesa da Federação da Rússia.
Em um crescente cerco econômico a Moscou, os EUA, a União Europeia e países do G7 estabeleceram, na última sexta-feira (11), a revogação do status comercial de "nação mais favorecida" da Rússia.
Os países com o status são impelidos a realizar acordos comerciais de forma igualitária entre si. A medida abre caminho para a elevação de tarifas sobre produtos russos.
Cerca de 180 países possuem o status. Cuba e Coreia do Norte, por exemplo, não estão nesta lista.
Nesta segunda-feira (14), o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Carlos Alberto França, criticou a decisão unilateral dos países, sem que houvesse discussão no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC).
"Isso me preocupa, porque essa era uma decisão que, penso eu, ficava melhor tomada se fosse dentro do sistema multilateral de comércio", afirmou França, conforme noticiou o G1.
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