Panorama internacional

Jornalista francesa que cobre violência contra Donbass é bloqueada no Twitter

A repórter francesa Anne-Laure Bonnel, que atua há anos na denúncia de agressões contra as populações da região de Donbass, teve sua conta bloqueada no Twitter.
Sputnik
Bonnel é conhecida por um documentário de 2016 que retrata a situação nas atuais repúblicas populares de Donetsk e Lugank (RPD e RPL), reconhecidas pela Rússia como independentes no fim de fevereiro. O filme "Donbas" foi banido do Youtube no início do mês, mas republicado por outras contas na plataforma.
Recentemente, a profissional também teve uma reportagem sobre a violência contra as populações de Donbass retirada do ar pelo jornal francês Le Figaro, segundo ela própria denunciou.
Ela criou um perfil alternativo no Twitter no qual denunciou que outro vídeo seu no Youtube havia caído. Dessa vez, a reportagem continha relatos sobre a ação do grupo militar neonazista ucraniano Batalhão Azov em Mariupol.
Logo do Twitter. Foto de arquivo
Na semana passada, o YouTube também bloqueou o acesso às páginas de mídias estatais russas. Da mesma forma, jornalistas dessas agências de mídia estão sendo rotulados no Twitter com o objetivo de diminuir o alcance de suas contas. A rede tem tarjado inclusive profissionais que não trabalham mais nesses veículos ou que são freelancers.
Em todo o território da União Europeia (UE), o acesso à Sputnik e à RT também foi negado em meio às sanções impostas pelos EUA e seus aliados à Rússia.
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