A desativação das instalações em Vinnitsa foi comunicada pelo porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov.
"Na manhã de 16 de março, armas de longo alcance e alta precisão atingiram a infraestrutura militar da Ucrânia. Como resultado, centros de comunicação, inteligência, retransmissão e comutação em Vinnitsa foram desativados", explanou.
O militar disse também que quaisquer tentativas das forças ucranianas de usar substâncias tóxicas também serão expostas.
"Acrescento que em meio à documentação capturada por nós na 4ª brigada da Guarda Nacional da Ucrânia há um mapa detalhado do território ucraniano com objetos marcados e tipos de substâncias tóxicas armazenadas."
Exército russo durante operação na Ucrânia.
© Sputnik / Konstantin Mikhalchevsky
Em relação a um vídeo que supostamente mostra pessoas mortas em Chernigov, Konashenkov esclareceu que não há soldados russos no local.
"Gostaria de enfatizar que não havia militares russos em Chernigov, e ainda não há. Todas as unidades das Forças Armadas da Rússia estão fora de Chernigov, bloqueando ruas, e não estão conduzindo nenhuma operação ofensiva contra a cidade", sustentou o porta-voz.
Em 24 de fevereiro, a Rússia anunciou uma operação militar especial na Ucrânia respondendo ao pedido de assistência militar das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL, respectivamente). Segundo o governo russo, essa missão tem o objetivo de desmilitarizar e desnazificar o país vizinho para garantir a segurança das populações da RPD e da RPL, assim como da Rússia.
Moradora de Nikolaevka, República Popular de Donetsk, após destruição de sua casa.
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As repúblicas do Donbass sofrem ataques das forças ucranianas desde 2014, quando declararam independência da Ucrânia — conflito que já deixou milhares de mortos. O pedido de assistência à Rússia veio após o reconhecimento por Moscou da independência da RPD e da RPL e em meio ao aumento das violações do regime de cessar-fogo na região.