Nesta quarta-feira (16), fortes terremotos abalaram o Japão. O primeiro, com magnitude de 7,3, aconteceu na costa norte do país, gerando alerta de tsunami.
O tremor provocou uma onda de um metro perto da prefeitura de Miyagi, região de Tohoku, onde ocorreu outro forte abalo sísmico e um tsunami em 2011, desencadeando o desastre nuclear de Fukushima.
A Tokyo Electric Power Company Holdings, que opera a usina nuclear de Fukushima, disse que, após verificação, foi constatado que nenhuma anormalidade na usina aconteceu. Não há relatos imediatos sobre danos ou vítimas.
A Agência Meteorológica do Japão (JMA, na sigla em inglês) disse que o terremoto ocorreu cerca de 60 quilômetros abaixo do mar.
A Agência Meteorológica do Japão (JMA, na sigla em inglês) disse que o terremoto ocorreu cerca de 60 quilômetros abaixo do mar.
Em Tóquio, outro abalo foi sentido fortemente no centro da capital e atingiu o nível quatro em sete, disse a JMA.
Devido ao ocorrido, casas e edifícios ficaram sem energia elétrica.
Casas e edifícios são vistos em pane elétrica na área após um terremoto na ala de Toshima em Tóquio, Japão 17 de março de 2022
© REUTERS / Issei Kato
Em seguida, outro tremor de magnitude 5,6, atingiu o nordeste do Japão. Os tremores secundários foram registrados às 00h52 de quinta-feira (17), horário local (12h52 no horário de Brasília), menos de duas horas após o primeiro terremoto.
Em um novo estudo publicado no dia 8 de fevereiro, foi descoberto que uma rocha do tamanho de uma montanha, chamada Kumano Pluton, localizada sob a costa japonesa, pode servir como magneto ou "para-raios" para terremotos, conforme noticiado.