"Chamamos a atenção para a campanha de desinformação em curso na mídia americana sobre o que está acontecendo na Ucrânia. Outro exemplo foi a fakenews que circulou na imprensa local sobre o suposto envolvimento das Forças Armadas russas no ataque ao teatro de Mariupol. Pedimos que vocês parem de mentir e se envolvam na cobertura objetiva dos eventos na Ucrânia", pediu a embaixada russa, nesta quinta-feira (17).
A embaixada sugeriu ainda que aqueles que estão "realmente interessados em informações verdadeiras" sobre a Ucrânia devem buscar dados dos ministérios das Relações Exteriores e da Defesa da Rússia e da Embaixada russa em Washington.
Mais cedo, o Ministério da Defesa russo disse que as acusações do governo de Kiev de que a Rússia teria realizado um ataque aéreo a um teatro em Mariupol, onde civis poderiam ser mantidos reféns, não são verdadeiras. Segundo o órgão, as aeronaves russas não realizaram nenhum ataque em terra.
O ministério explicou que já se sabia, por meio dos refugiados que escaparam de Mariupol, que neonazistas do Batalhão Azov poderiam ter feito civis de reféns no teatro, usando os andares superiores como postos de tiro.
Em 24 de fevereiro, a Rússia iniciou uma operação especial com o objetivo de "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia, após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) para combater ataques de tropas ucranianas.
Segundo o Ministério da Defesa russo, a missão tem como alvo apenas a infraestrutura militar da Ucrânia.
Além disso, as Forças Armadas da Rússia têm acusado militares ucranianos de usar "métodos terroristas" nos combates, como fazer civis de "escudo humano" e se alojar em construções não militares.