Panorama internacional

Eslováquia quer discutir oferta de sistema de defesa antiaérea à Ucrânia se OTAN fornecer substituto

Bratislava está disposta a discutir o fornecimento do sistema de defesa antiaérea S-300 à Ucrânia se a Eslováquia receber uma substituição ou garantias de segurança, disse o ministro da Defesa, Jaroslav Nad, nesta quinta-feira (17).
Sputnik
"Sim, se houver uma substituição adequada ou se tivermos uma garantia de capacidade por um certo período de tempo, estaremos dispostos a discutir o futuro do sistema S-300", disse Nad em uma coletiva de imprensa conjunta com o Secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin.
O ministro eslovaco observou que havia discutido com Austin "opções de como preencher essas lacunas se a Eslováquia decidir não usar mais os MiG-29". A Eslováquia deve receber caças F-16 em 2024, acrescentou.
Austin, no meio de uma viagem pela Europa para angariar apoio militar para a Ucrânia, disse a repórteres que "não tem nada a declarar" sobre o assunto. Anteriormente, Washington rejeitou a oferta de Varsóvia de fornecer à Ucrânia sua frota de caças MiG-29 em troca de F-16 dos EUA em "substituição".
Nad enfatizou que o S-300 é o único sistema de defesa antimísseis da Eslováquia e sua transferência para a Ucrânia pode criar uma "lacuna de segurança" na OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
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Vladimir Zelensky disse ao Congresso dos EUA na quarta-feira (16) que, se a zona de exclusão aérea solicitada estiver fora de questão, a Ucrânia poderia receber aeronaves e sistemas S-300 da era soviética, que são usados ​​por três membros da OTAN – Bulgária, Grécia e Eslováquia.
De acordo com o deputado americano Michael McCaul, a Ucrânia agora tem sistemas S-300 à sua disposição.
A Rússia lançou uma operação especial militar na Ucrânia em resposta aos apelos das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk para ajudar a combater a intensificação dos ataques das tropas ucranianas. O Ministério da Defesa russo disse que a operação especial tem como alvo apenas a infraestrutura militar ucraniana. Moscou afirma ainda que seus objetivos são "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia, sem intenção de ocupar o país.
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