Em mensagem publicada nesta sexta-feira (18), em seu canal na plataforma, o CEO prometeu executar a decisão da Justiça e banir os canais que ferem a lei brasileira.
"Poderemos processar com eficiência as solicitações de remoção de canais públicos ilegais no Brasil", disse o empresário.
Durov alega que houve "um problema" com os e-mails enviados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). "Como resultado dessa falha de comunicação, a Corte decidiu proibir o Telegram por não responder", publicou.
Após pedir desculpas pelo que classificou como um "erro de comunicação", o CEO afirmou que entregou hoje (18) "outro relatório" à Justiça brasileira.
"Como dezenas de milhões de brasileiros contam com o Telegram para se comunicar com familiares, amigos e colegas, peço ao Tribunal que considere adiar sua decisão por alguns dias, a seu critério, para nos permitir remediar a situação", escreveu.
Ele ainda prometeu nomear um representante no Brasil e estabelecer uma estrutura para "reagir a futuras questões".
"Tenho certeza de que, uma vez estabelecido um canal confiável de comunicação, poderemos processar com eficiência as solicitações de remoção de canais públicos ilegais no Brasil", concluiu no comunicado.
Decisão do STF
O ministro Alexandre de Moraes determinou nesta sexta-feira (18) o bloqueio do Telegram em todo o Brasil. A decisão atende a um pedido da Polícia Federal (PF) e foi encaminhada a provedores e plataformas digitais, que terão que interromper o acesso dos usuários ao aplicativo.