Na semana passada, vários mísseis iranianos caíram perto do Consulado norte-americano em Arbil, capital do Curdistão iraquiano. Teerã reivindicou o ataque e detalhou que os mísseis alvejaram um centro de espionagem israelense.
O bombardeio ocorreu depois que a República Islâmica avisou que retaliaria um ataque israelense perpetrado contra uma área perto de Damasco, na Síria, que vitimou dois membros do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica.
"Me preocupam essas trocas de ataques entre o Irã e Israel, porque muitas vezes nossas forças estão em risco", disse McKenzie.
Nos últimos meses, Teerã realizou ataques contra forças e instalações norte-americanas em várias ocasiões, mas graças a "uma boa reação por parte dos comandantes iranianos no terreno" conseguiu evitar perdas, sublinhou, acrescentando porém que, se os bombardeios tivessem atingido tropas dos EUA, então "estaríamos em uma situação bem diferente neste momento".
Além disso, o general qualificou o Irã como o maior desafio para os EUA no Oriente Médio. Também ressaltou que os ataques iranianos com drones não têm grande eficácia contra alvos americanos no Iraque e Síria, mas admitiu que seus bombardeios com mísseis balísticos passaram a ser mais precisos.