"Os militares expulsaram os veículos norte-americanos da área e os forçaram a recuar", informou a agência de notícias estatal SANA, neste domingo (20).
A publicação afirma que o comboio era composto por seis veículos blindados, que tentaram atravessar algumas cidades próximas à Tall Tamr. Na sexta-feira (18), moradores da cidade de Qamishli, com o apoio do Exército da Síria, também enfrentaram um comboio dos EUA.
Desde março de 2011, a Síria vive um conflito no qual as forças do governo enfrentam grupos armados de oposição e organizações terroristas.
Militares americanos e rebeldes do Maghaweer al-Thawra, apoiado pelos EUA, em Al-Tanf, no sul da Síria (foto de arquivo)
© AP Photo / Hammurabi's Justice News
No final de 2017, o Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia e em diversos países) foi declarado derrotado na Síria e no Iraque, mas as operações de contraterrorismo continuam.
Em um país divido, Washington apoia as formações armadas curdas que estão localizadas em algumas regiões da Síria, apesar dos protestos do governo sírio.
Os militares dos EUA atualmente controlam partes das províncias de Hasaka, Raqqa, Aleppo e Deir Ez-Zor, onde estão localizados os maiores campos de petróleo e gás da Síria.
Militares dos EUA na área do campo de petróleo de Al-Omar, na província síria de Deir ez-Zor
© AFP 2023 / Delil Souleiman
Damasco não reconhece a chamada administração autônoma do norte e leste da Síria, e descreve a presença dos militares dos EUA em seu território como uma "ocupação e pirataria estatal", cujo objetivo é "roubar petróleo e gás sírios".
As tentativas para solucionar a crise são buscadas em duas frentes: em Genebra, sob os auspícios da ONU, e em Nursultan (Cazaquistão), co-patrocinada pela Rússia, Turquia e Irã.
Os esforços estão atualmente focados em encontrar uma solução política para a crise síria e o retorno dos refugiados.
Poço de petróleo nos arredores da cidade síria de Deir ez-Zor, na Síria
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