Conforme publicou o jornal ucraniano Ukrayinska Pravda, Vereshchuk afirmou que já informou o lado russo sobre a resposta de Kiev sobre a oferta de rendição.
"Não pode haver conversas sobre rendição e deposição de armas. Já informamos o lado russo sobre isso", disse Vereshchuk, acrescentando que Kiev também informou a posição à Organização das Nações Unidas (ONU) e à Cruz Vermelha.
Mais cedo, neste domingo (20), o chefe do Centro Nacional de Gerenciamento de Defesa da Rússia, Mikhail Mizintsev, declarou que o Ministério da Defesa da Rússia solicitou que representantes da ONU e da Cruz Vermelha e da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) ajudassem nas operações humanitárias para evacuação de civis de Mariupol.
O oficial russo afirmou ainda que a Rússia insistiu em receber uma resposta por escrito de Kiev sobre suas propostas de garantia de segurança para residentes de Mariupol e da infraestrutura da cidade.
Militar da Milícia Popular de Donetsk fala com refugiados na saída da cidade de Mariupol.
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/ Além disso, Mizintsev afirmou que Moscou pediu a Kiev que cancelasse as ordens dadas aos nacionalistas que lutam em Mariupol para se sacrificarem e se tornarem "mártires". Segundo o militar russo, os nacionalistas receberam luz verde para usar mais de 200 mil moradores da cidade como "escudos humanos".
Mizintsev também enfatizou que as tropas russas conhecem a tática da utilização de pessoas como escudo e que agem com cuidado durante a operação, evitando o uso de artilharia pesada e avançando na cidade quarteirão por quarteirão.