Panorama internacional

'O tempo dirá' que a China 'está do lado correto da história', segundo chancelaria chinesa

Wang Yi, ministro das Relações Exteriores da China, reiterou que a posição chinesa é que é necessário construir uma nova arquitetura de segurança na Europa e evitar piorar a situação humanitária na Ucrânia.
Sputnik
A China continua fiel à sua postura de "manter a paz e se opor à guerra" na política exterior, razão pela qual promove o diálogo entre a Rússia e a Ucrânia para cessar as hostilidades o mais cedo possível, disse no sábado (19) Wang Yi, ministro das Relações Exteriores chinês.
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Segundo Wang, que falou à emissora CGTN, a posição da China, já expressa por Xi Jinping, é a necessidade de evitar vítimas civis com um piorar da situação humanitária, e o objetivo de longo prazo é buscar uma solução de paz duradoura no continente europeu deixando atrás a mentalidade de Guerra Fria, abandonando um confronto entre blocos diferentes e construindo uma arquitetura de segurança equilibrada.
"Nunca aceitaremos nenhuma coação ou pressão externas, e também nos oporemos a quaisquer acusações ou suspeitas que têm a China como alvo", sublinhou o ministro chinês, reafirmando que a posição de Pequim é objetiva, justa e responde às aspirações da maioria dos países.
"O tempo dirá que a posição da China está do lado correto da história", concluiu Wang Yi.
Na sexta-feira (18) Xi Jinping e Joe Biden, líderes da China e dos EUA, respetivamente, falaram por vídeochamada, com o último advertindo Pequim caso dê "apoio militar" a Moscou. Já no sábado (19) Le Yecheng, vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, se pronunciou contra as sanções antirussas, afirmando que elas não resolvem os problemas.
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