Nesta segunda-feira (21), o chefe do Centro de Gerenciamento de Defesa Nacional da Rússia, Mikhail Mizintsev, disse que Kiev "hipocriticamente" ordenou aos batalhões nacionalistas que deixassem Mariupol em pequenos grupos disfarçados de civis.
Segundo ele, as autoridades ucranianas ordenaram aos batalhões que utilizassem todos os meios disponíveis para deixar a cidade disfarçados e vestidos com roupas civis, inclusive por corredores humanitários.
"Os bandidos imediatamente começaram a cumprir essa ordem. Em 20 de março, os terroristas do Batalhão Azov mataram os pais de duas crianças menores de idade e, escondendo-se atrás dessas mesmas crianças, em um carro pertencente à família, tentaram passar pelo corredor humanitário em Zaporozhie, mas foram identificados e prontamente detidos pelos militares russos, e as crianças foram salvas", afirmou Mizintsev.
O chefe de gerenciamento ainda disse que mais de 60.000 moradores de Mariupol foram resgatados e, depois de chegarem à Rússia, "falaram abertamente sobre todas as atrocidades em massa e crimes perpetrados pelos nacionalistas".
"Todos eles serão cuidadosamente investigados, os responsáveis serão encontrados e certamente receberão a punição merecida pelas atrocidades que cometeram", complementou Mizintsev.
No domingo (20), a vice-premiê da Ucrânia, Irina Vereshchuk, respondeu de forma negativa à oferta do Ministério da Defesa russo sobre a rendição de Mariupol e a evacuação dos civis na cidade, conforme noticiado.