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Arma que abateu helicóptero no Rio em 2009 viria de esquema que equipava Ronnie Lessa, suspeita PF

Bancada na qual Ronnie Lessa montava suas armas, segundo a Polícia Civil fluminense.
O Brasil ficou em choque quando o helicóptero da Polícia Militar foi abatido durante uma operação no Morro dos Macacos, na Zona Norte do Rio de Janeiro, em 2009. Não se sabia, na época, como esse tipo de arterfato bélico tão pesado teria ingressado nas fileiras das organizações criminosas cariocas.
Sputnik
Agora, esse mistério pode estar perto de ser desvendado.
A Polícia Federal (PF) suspeita que a arma teria vindo de um esquema ilegal de importação de peças do qual o PM reformado Ronnie Lessa, réu pelo atentado que matou a vereadora carioca Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, era cliente.
No Rio de Janeiro, Polícia Federal realiza operação que apura superfaturamento na venda de ventiladores pulmonares para o governo de São Paulo durante a pandemia de COVID-19, em 22 de fevereiro de 2022.
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O plano criminoso, que envolvia o envio de peças dos Estados Unidos, foi desmantelado pelos agentes federais na semana passada na operação Florida Heat.
A suspeita dos investigadores é que as atividades do grupo eram executadas há mais de dez anos.
Segundo o site G1, os diálogos interceptados pela PF indicam que o esquema traficava armamentos pesados, de grossos calibres e capazes de perfurar blindados.
A vereadora Marielle Franco (PSOL) durante entrega da medalha Chiquinha Gonzaga, no Dia Internacional da Mulher.
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Os investigadores viram semelhanças com o caso do helicóptero. Não há, porém, um inquérito formal apurando tal associação.
Lessa, de acordo com a PF, importava peças para a fabricação manual de armas e trazia o material oriundo da Flórida, nos Estados Unidos, por meio dessa organização criminosa.
Os pagamentos eram feitos pelo acusado de matar Marielle e Anderson em depósitos fracionados de valores inferiores a R$ 10 mil para despistar as autoridades financeiras do Brasil.
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