Ele apontou para a imprevisibilidade da liderança dos EUA, que, com seu poder e armas nucleares, não respeita as leis.
"Há quem se ria de, em nosso país, a conversa sobre a 'decadência do Ocidente' vir acontecendo por muito tempo. Mas atualmente o caos definitivamente chegou aos EUA", escreveu o político russo.
Volodin recordou sobre duas declarações contraditórias que ocorreram quase simultaneamente por parte de autoridades de Washington.
"Primeiro, a porta-voz da Casa Branca Jen Psaki disse que os EUA não pediram às empresas americanas para saírem do mercado russo. A seguir, apenas algumas horas mais tarde, o Congresso propôs proibir ao governo dos EUA de fazer negócios com as empresas que, apesar das sanções, continuam operando na Rússia", explicou o presidente da Duma.
Ele apontou para os dois pesos duas medidas de Washington, quando o "Congresso dos EUA proibiu qualquer assistência ao batalhão Azov [contra cujos combatentes a Rússia abriu um processo penal], mas Biden, em violação à lei, financia estes neonazistas, enviando-lhes armas".
Desde o começo da operação especial militar russa na Ucrânia, os EUA têm enviado altíssimas quantidades de armamento para Kiev. Na quarta-feira (16), o governo Biden anunciou US$ 800 milhões (cerca de R$ 4 bilhões) em nova ajuda de segurança, incluindo armas antiaéreas e drones.