"Em 22 de março de 2022, militantes de batalhões nacionalistas em Sumy dispararam uma granada antitanque, sem motivo, contra uma ambulância que prestaria assistência urgente a civis feridos. Como resultado da ação criminosa dos terroristas, trabalhadores de saúde morreram no local", disse Mizintsev.
Ele também afirmou que Kiev mais uma vez se recusou a coordenar corredores humanitários com a Rússia.
Além disso, segundo o chefe do centro de comando, em Sumy e também nas cidades de Chernigov e Zaporozhie, os comandantes dos batalhões nacionalistas estão saqueando prédios residenciais e organizações públicas e privadas. De acordo com Mizintsev, objetos de valor estão sendo levados às fronteiras ocidentais em ambulâncias capturadas.
Membros do Regimento Azov em Mariupol.
© AFP 2023 / Genya Savilov
Ele declarou ainda que há diversos relatos de testemunhas sobre o terror desencadeado por Kiev contra seus próprios cidadãos, citando que radicais ucranianos em Carcóvia mataram a tiros moradores que tentavam sair dos porões de suas casas para procurar água e comida.
"O caso flagrante de extermínio em massa de civis cometido por radicais ucranianos em Carcóvia é impressionante em sua crueldade. Levados à extrema exaustão por condições desumanas de existência, os cidadãos tentaram deixar o porão em busca de água e comida. Por essa suposta 'liberdade' eles foram fuzilados por fanáticos nacionalistas bem no pátio de suas casas", denunciou o general.
Segundo Mizintsev, nas últimas 24 horas, quase 18 mil pessoas foram evacuadas da Ucrânia e de Donbass para a Rússia, que também ajudou na retirada de 26 jordanianos e vietnamitas de Mariupol como parte de sua missão humanitária.
O militar acrescentou que, apesar da abertura diária de corredores humanitários, neonazistas ucranianos continuam mantendo mais de 4,5 milhões de civis como reféns e "escudos humanos" em Kiev, Carcóvia, Chernigov, Sumy e diversos assentamentos.