Os Estados Unidos e seus aliados iniciaram uma nova rodada de expulsões de diplomatas russos no mês passado, após o início da operação militar de Moscou na Ucrânia.
Na ocasião, Washington expulsou 12 diplomatas russos que trabalhavam na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, alegando "espionagem", e chegou a declarar o vice-embaixador no país, Sergei Trepelkov, persona non grata.
"O lado americano foi absolutamente informado de que quaisquer ações hostis dos Estados Unidos contra a Rússia seriam recebidas com uma resposta decisiva e adequada", disse o ministério no comunicado.
Ao comentar a medida, o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Ned Price, afirmou, nesta quarta-feira (23), que a Embaixada dos EUA serve como uma ponte de coordenação e comunicação entre os dois países e que Washington "não quer vê-la fechada".
Os governos dos EUA e da Rússia têm expulsado diplomatas um do outro desde o início da crise na Ucrânia, em 2014. A prática também era comum durante a Guerra Fria entre os EUA e a União Soviética, no século XX.