Uma bateria do sistema de defesa antiaérea inclui até seis lançadores do Trator-Instalador (TEL, na sigla em inglês), montados em um caminhão, um radar faseado, um radar de rastreamento e um posto de controle de combate. Cada TEL carrega dois mísseis antiaéreos Sayyad-4, que podem derrubar alvos aéreos a 260 quilômetros de distância e a uma altitude de até 27 quilômetros.
A versão de exportação foi chamada de AD-200 e anunciada como sendo semelhante ao sistema russo S-400, que o Irã considerou comprar no passado.
Um modelo de complexo de defesa antiaérea iraniano Bavar-373 (AD-200) é visto na exposição DIMDEX em Doha, Catar
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Um complexo de mísseis funcional não foi transportado para a exposição, mas, em vez disso, foi exibido um modelo do sistema antiaéreo.
Entre outros armamentos, a República Islâmica do Irã expôs em Doha modelos de míssil antinavio CM-90 Nasr-1 e uma versão lançada a partir do ar – CM-35.
Na exposição também foram reveladas metralhadoras iranianas montadas em tripés, vistas por potenciais compradores, incluindo o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Catar, major-general Salem al-Nabet.
Outros países enviaram delegações e até navios de guerra para a DIMDEX, incluindo os EUA, que se posicionaram ao lado da exibição iraniana.
Um dos armamentos dos EUA em exibição era o drone MQ-9 Reaper, que foi usado em janeiro de 2019 para assassinar o comandante da Força Quds do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), o major-general Qassem Soleimani, durante visita a Bagdá.
Em outubro de 2020 expirou o embargo de armas das Nações Unidas contra Irã, de acordo com o Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês) de 2015, e Teerã se tornou legalmente capaz de comprar e vender armas militares no mercado mundial. Contudo, devido ao longo isolamento, o país desenvolveu inúmeros armamentos de produção nacional.