Nesta quinta-feira (24), o ex-presidente Lula afirmou que, em um possível terceiro mandato, não chamaria figuras políticas conhecidas do Partido dos Trabalhadores para compor o novo governo, segundo o UOL.
O petista citou a ex-mandatária Dilma Rousseff, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, e o ex-deputado federal José Genoino como sendo pessoas que não estariam em sua possível nova gestão.
"Obviamente que eles [Dilma, Dirceu e Genoino] não vão repetir a passagem deles pelo governo. Não há necessidade e eu poderia te dizer sobre as personalidades que você citou: nenhum deles aceitaria. Eu vou te antecipar, nenhum deles aceitaria participar porque eles sabem da importância que eu tenho de fazer um governo ousado para o período de 2023 a 2026", declarou.
Entretanto, Lula elogiou Dilma, mas reforçou que não faz sentido ela ajudar na composição de uma nova administração. Ele ainda ressaltou que vai priorizar novos políticos que surgiram depois que a sigla deixou o comando do país, de acordo com a mídia.
"Eu não penso sobre isso [dar cargo para Dilma]. Não tem sentido uma ex-presidente trabalhar e auxiliar em um outro governo. Eu tenho um profundo respeito pela Dilma, ela tem uma competência técnica extraordinária, mas eu acho que tem muita gente que surgiu depois que nos governamos esse país. Tem muita gente nova que vamos colocar e essas pessoas que têm experiência podem ajudar me dando um palpite, conversando. Às vezes, as pessoas podem me ajudar não fazendo nada."
Na última pesquisa da do Instituto Ideia, encomendada pela revista Exame e publicada ontem (24), Lula teria 40% dos votos, e o presidente Jair Bolsonaro (PL) estaria em segundo lugar, com 29%. Ciro Gomes (PDT) e Sergio Moro (Podemos) teriam 9% cada.