A coalizão saudita que luta no Iêmen iniciou uma operação militar, neste sábado (25), para "interromper os ataques às suas instalações de petróleo e proteger as fontes globais de energia", informou a mídia estatal saudita, a Al-Ekhbariya.
A coalizão acrescentou que a operação está em seus estágios iniciais, e que os houthis do Iêmen devem arcar com as consequências de seu "comportamento hostil".
O comunicado pediu aos civis que evitem ficar perto de qualquer local ou instalação de petróleo na cidade portuária de Hodeidah, no Iêmen.
O alerta da coalizão aconteceu logo após o anúncio de que dois drones houthis foram destruídos.
A emissora Al Masirah, afiliada aos houthis, confirmou que os aviões de guerra da coalizão lançaram ataques na cidade de Hodeidah, e que os voos ainda estão acontecendo.
O canal também disse que a coalizão bombardeou a empresa de eletricidade e as instalações de petróleo.
Mais cedo, também nesta sexta-feira (25), o movimento houthi atacou uma estação de distribuição de petróleo na cidade saudita de Jidá, além de instalações civis em várias outras cidades.
Este é o sétimo ano da guerra contra o Iêmen, liderada por uma coalizão da Arábia Saudita que inclui os EUA e os Emirados Árabes Unidos.
A partir de 2015, a aliança passou a realizar operações militares contra os rebeldes iemenitas, que controlam a capital do país e extensas áreas ao norte e oeste.
A Organização das Nações Unidas (ONU) considera que o Iêmen vive a mais grave crise humanitária do planeta, com mais de 80% da população sob necessidade de proteção. Segundo publicou a organização, mais de 16 milhões de iemenitas passam fome.