Em resposta à operação militar especial da Rússia para "desmilitarizar e desnazificar" a Ucrânia, a OTAN duplicou o número de grupos de batalha no flanco leste da Aliança Atlântica.
Além dos grupos de combate existentes nos Países Bálticos e na Polônia, as forças multinacionais da OTAN vão ser instaladas na Bulgária, Hungria, Romênia e na Eslováquia. No entanto, de acordo com Store, a Noruega não vai reconsiderar a sua política de bases militares em seu território nacional.
"A combinação de história e geografia pode levar a diferentes necessidades quando se trata de segurança. Nestes tempos conseguimos manter baixas tensões no norte. É uma experiência que queremos salvaguardar. Nós não sinalizamos uma necessidade ou desejo de mudar isso", afirmou o premiê norueguês em comunicado, avança portal Nordlys.
A declaração da Noruega sobre as bases militares de 1949 estipula que o país nórdico nunca deve implantar bases para forças militares do exterior em seu território em tempo de paz.
Além disso, a Noruega alega ter se abstido de realizar exercícios com aliados perto da fronteira russa. Anteriormente, a Noruega recebeu forças do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA em uma base rotativa.