Panorama internacional

Líder da RPL anuncia possível referendo sobre adesão da república popular à Rússia

O líder da República Popular de Lugansk (RPL), Leonid Pasechnik, afirmou que no futuro próximo no território da república pode ser realizado um referendo quanto à adesão à Rússia.
Sputnik
O líder de Lugansk não descartou que um referendo sobre a adesão à Rússia possa ser realizado na região em um futuro próximo.
"Acredito que em um futuro próximo no território da república será realizado um referendo, onde a população exercerá seu direito constitucional absoluto e expressará sua opinião sobre a adesão à Rússia", afirmou.
O senador russo Andrei Klishas afirmou que as repúblicas de Lugansk e Donetsk têm o direito de decidir sobre a adesão à Rússia se isso não for contra as suas constituições, Moscou reconheceu sua soberania.
No dia 21 de fevereiro, Putin anunciou o reconhecimento da independência das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk. As repúblicas do Donbass declararam sua autonomia em 2014, após um golpe de Estado na Ucrânia.
Após a decisão do presidente, os países ocidentais passaram a implementar novas sanções contra a Rússia.
No dia 23 de fevereiro o presidente dos EUA, Joe Biden, apresentou um conjunto de penalizações contra o gasoduto russo Nord Stream 2 (Corrente do Norte 2). Biden enfatizou que as medidas "são outra parte de nossa parcela inicial de sanções em resposta às ações da Rússia na Ucrânia".
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Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação militar especial para "desmilitarização e desnazificação da Ucrânia".
Durante a operação, as Forças Armadas da Rússia eliminam instalações da infraestrutura militar ucraniana, sem realizar ataques contra alvos civis em cidades. Os militares russos também organizam corredores humanitários para a população civil que foge da violência dos neonazistas e nacionalistas.
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