O comandante do Batalhão neonazista Azov, Andrei Biletsky, afirmou ao Financial Times que muitos no regimento são nacionalistas, bem como a maior parte dos ucranianos.
Segundo Biletsky, a maioria dos membros do Azov são "patriotas, muitos deles são nacionalistas. Mas a maioria dos ucranianos hoje é nacionalista".
Além disso, ele citou Stepan Bandera, um colaboracionista dos nazis durante a Segunda Guerra Mundial, responsável pela limpeza étnica de milhares de ucranianos, judeus e poloneses.
Em 2020, a CIA publicou documentos nos quais uma publicação socialista descrevia Bandera como "o fascista ucraniano e espião profissional de Hitler".
O Azov era "a espinha dorsal das defesas de Mariupol", havendo aproximadamente 1.500 nacionalistas na cidade e milhares na Guarda Nacional da Ucrânia, incluindo mais de 1.000 em Carcóvia.
Há evidências de membros do Azov envolvidos em hostilidades contra o povo de Donbass, cometendo crimes de guerra, incluindo sequestros, tortura e saques em massa, informou o Gabinete do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos em 2016.
O enviado russo à ONU pediu para que a comunidade internacional condene os crimes chocantes cometidos pelos batalhões nacionalistas contra seus próprios civis em Mariupol.