"O papel dos militares não é ficar puxando saco do Bolsonaro. Os militares são uma instituição do povo brasileiro para defender o povo brasileiro de inimigos externos. Não tem que ficar puxando saco do presidente, seja Lula, seja Bolsonaro", declarou.
"Quando eu ganhei as eleições, os soldados brasileiros eram liberados às 11h da manhã porque não tinha arroz e feijão para dar pra eles", rememorou.
"Faz dois dias que me orientam que eu não posso falar de eleições. Havia muita inquietação: 'Olha, Lula, nós vamos lá, vai ter o ato, mas não pode falar de eleição. Pedir voto então, impossível'. Ficou ainda mais grave porque ontem um partido [o Podemos] entrou com um processo para tentar evitar esse encontro aqui. Eu vim pra cá pensando em colocar uma mordaça, porque eu não ia poder falar, ia poder só ficar fazendo gesto. Mas o que eu estranho é que não se falou outra coisa aqui a não ser em eleição", disse.
"Ele [Bolsonaro] é tão frágil, ele é tão boçal que não tem partido político, o partido dele não tem hino, não tem bandeira e nem programa. Então ele pegou a bandeira brasileira e a camisa da seleção brasileira para dizer: 'Esse é o meu partido'. Vamos dizer para ele que a bandeira brasileira não é desse fascista", disse Lula.